Por que choras,
se pego tuas lágrimas
e as espalho em meu peito;
se sinto tua dor,
se alivio a tua dor?
Por que sofres,
se pego tua angústia
e a entrego a minha alma,
e me entristeço,
e te livro da tristeza?
Por que finges,
se pego tuas fantasias,
todas bordadas de verdades,
e as escancaro no meu caminho,
decididamente sem volta?
Por que o adeus,
se sinto tua falta
em cada pedaço do meu corpo;
se me perco na saudade
do meu coração dilacerado?
Sei que me amas.
Me apodero de cada sílaba
do teu desejo indefesso,
e cravo no meu peito agônico.
Aí então desfaleço.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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