Ela, majestosa, vasta, pronta
para recebê-lo, entendê-lo e
afagar o que dele resta.
Ele, pensando-se sobranceiro,
pronto, mas apenas um tonto,
um tonto imaginante.
Ela, ciente de todos os ais desta vida,
das feridas para sempre semiabertas,
a disfarçar temores, recalques, saudades,
era apascente com os frágeis.
Ele, solerte consigo mesmo.
Ela, ela mesma.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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