Nos meus delírios
eu a tenho.
Embaralho seus cabelos,
invado seus pelos
em plena praça.
Há olhares estranhos, perplexos.
Não estou nem aí pra essas lonjuras.
Amo bem fundo, à exaustão.
Enquanto o tempo passa
com seus horários amoráveis,
eu, cá comigo, com meu corpo,
conservo o sabor das manhãs,
o cheiro da tarde
e o assanhamento da noite,
que será longa.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
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